Neste artigo você terá mutas informações sobre a Previdência Militares, acompanhe o artigo e fique bem informado.
A previdência militar é diferente das demais, por causa da carreira diferenciada do militar, são muitas as peculiaridades da categoria, por isso, os militares não estão ligados a nenhum regime de previdência como o RPPS ou RGPS.
Pela legislação os integrantes das forças armadas não se aposentam, são colocados como reserva, ou seja, a qualquer momento podem ser convocados, em caso de guerra por exemplo, ou são reformados, o momento em que são desligados.
Na reforma da previdência dos militares das forças armadas a categoria também passou por mudanças, essas mudanças foram justificadas pelas restrições que a carreira apresenta como:
Não poder fazer greve, horas extras, não recebem adicional noturno, entre outros como a exposição da profissão ao risco e a exigência do preparo físico.
Por conta das regras atuais da aposentadoria o militar se aposenta cedo, causando um rombo da previdência dos militares aos cofres públicos.
Continue lendo para saber mais sobre as alterações da reforma da Previdência Militar
Como funciona a Previdência Militares?
Atualmente a previdência militar tem características bem diferenciadas das demais, como o RPPS e o RGPS. O tempo mínimo de atividade no serviço militar é de 30 anos e a idade de transferência para reserva varia de 44 a 66 anos dependendo do posto.
Em caso de morte do militar os dependentes podem receber uma pensão, os beneficiários são qualificados em três categorias de prioridade. Desta pensão que surgem as polêmicas relacionadas a previdência e as filhas dos militares.
A alíquota de contribuição cobrada dos salários dos militares é de 7,5%, essa cobrança é destina a custear as pensões por morte destinada aos dependentes, mesmo os inativos contribuem com a alíquota.
Além disso, os militares que passam para a inatividade recebem uma ajuda de custa para ajudar nos custos com a mudança da família.
Como ficou a Previdência de Militares em 2019?
Tem dúvidas de como ficou a previdência de militares em 2019? Continue a leitura deste artigo, que iremos informar.
Com a reforma da previdência dos militares o governo espera uma economia liquida de R$10,45 bilhões em 10 anos, a estimativa considera a economia liquida, visto que, o texto traz também uma reformulação da carreira que traz um custo para os cofres públicos de R$ 86,85.
As mudanças na previdência dos militares proposta pela reforma incluem desde alterações na alíquota até mudanças nas categorias de prioridade nos casos de pensões por morte do militar.
Com a inclusão das categorias de bombeiro e policiais o novo tempo de serviço agora é de 35 anos, sendo um mínimo de 25 anos de atividade para bombeiros e policiais tanto para homens quanto mulheres.
Para ser transferido para reserva a idade limite vai variar de 50 a 70 anos dependendo do posto. A alíquota de contribuição para as pensões passa para 10,5, sendo que a reforma propõe diminuir as categorias de prioridade.
Com a reforma da previdência dos militares aprovada os pensionistas vão recolher 10,5% a partir de 2021.
Mudanças para Militares com a Reforma da Previdência
Fique atento às mudanças para militares com a reforma da previdência. As mudanças na previdência dos militares serão efetivas para os ingressantes na categoria, porém, para os militares na ativa algumas mudanças também estão planejadas.
Como por exemplo o pedágio de 17% sobre o tempo que falta para a reserva, quem ingressou a 10 anos no serviço militar vai para a reserva com 33,4 anos de atividade e quem está com 20 anos de serviço vai para reserva com 31,7 anos de atividade.
A contribuição do pensionista pode chegar até 14% sobre o total dos proventos para compensar os gastos com as pensões para os dependentes do militar.
A reforma da previdência do militar está programada para entrar em vigor em 2020, um ponto importante nesta reforma foi a inclusão das categorias dos bombeiros e dos policiais neste projeto.
Justo ou Injusto? Conheça as desvantagens do novo Regime
Alguns pontos da previdência dos militares estão sendo questionados pelos soldados de patentes mais baixas. A reforma da previdência dos militares está sendo proposta em um projeto de lei separada das propostas da previdência dos servidores públicos e da previdência privada.
O pedágio no período de transição para quem já está na ativa também pode parecer uma desvantagem, o pedágio é de 17% para quem ainda não completou os 30 anos de contribuição vigente no momento.
Quem tem 10 anos de serviço precisará trabalhar mais 3,4 anos, quem está na ativa a 15 anos precisará trabalhar mais 2,5 e quem já está no serviço a 20 anos trabalhará mais 1,7.
Os números de dependentes, que poderão estar no rol das categorias de prioridades para recebimento da pensão, em caso de mortes também foram reduzidos.
Além da alíquota para o pensionista, que antes não contribuía e após a aprovação da reforma da previdência dos militares passa a contribuir.
Para saber mais veja o vídeo a seguir: